Um jovem sempre de costume saia pela manhã,
neste dia estava eu com ele.
Saímos logo de manhã e na volta paramos em uma banca de jornal.
O jovem cumprimentou o jornaleiro com grande simpatia e um sorriso no rosto, mas o jornaleiro respondeu com um enorme mau humor, quase jogando o jornal.
No caminho perguntei:
- Por que ele te tratou com tanta grosseria?
- Não sei, mas ele sempre foi assim... Está sempre de mal com a vida - respondeu o jovem.
- E mesmo assim você o cumprimenta com tanta educação e simpatia?
- Sim, claro.
- Por que você é tão amável com alguém que é tão mal educado com você?
- Porque não é ele quem deve decidir como eu devo agir.
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Será que o julgamento de outras pessoas
faz com que eu deixe de lado o meu modo de ser e de agir?
Não deixe que os outros ditem sua vida,
mesmo que os outros esperem de nós uma resposta,
e damos uma outra resposta totalmente diferente.
A nossa ação deve ser o reflexo do nosso interior,
do nosso coração, do que acreditamos,
dos nossos sentimentos,
e não do exterior.
Não é fácil ser gentil com aquele que trata mal,
mas é um exercício para podermos aprimorar nosso autocontrole
e não deixar nossa autonomia de lado.
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